Coimbra amanheceu – e entardeceu!.. – serena. Abraçamo-nos com a solenidade que o momento exigia: eu tinha um segredo para lhe contar e nos seus olhos quis conhecer, um dos maiores, que ainda hoje guarda.
A nossa celebração de Inverno, abençoada com sol, foi o princípio de tudo. O canto de Inês e Pedro, o final – que ainda prevalece!.. – de tudo.
Esta história de encantar, veste-se de branco, verde e dourado. Tem o cheiro do alecrim… Das rosas… E da oliveira!



Ao fundo, ouve-se o marulhar das Fontes dos Amores e das Lágrimas…
Numa expressão de alegria real, os noivos, agora, à minha frente, desfilam… Sorriem… Fazem frente ao frio que se levanta e vivem cada instante, como se fosse o último das suas vidas… Temos por companhia, o sumptuoso jardim centenário que, atento, nos observa e galanteia.
Bate-me mais forte o coração… Teremos bolo, para a despedida, que se adivinha e que tanto já, nos entristece… Ainda assim, dizem-me: “Coimbra tem mais encanto, na hora da despedida.”, lembras-te?





Não lembro…
Mas que a não deixarei de lembrar, a ela, para todo o sempre, não…
Um noivo que nos observa pela janela, uma mesa de festa posta para a ocasião, uma noiva que serena, ri…
Da história, no dia em que o Sol de Inverno nos beijou, fez-se história…



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